segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Fale Difícil!

Tendo em vista o fracasso da minha última postagem (...), eu decidi postar mais um pouco de cultura ínutil (parece que o pessoal gostou...). Dessa vez ensino vocês a como falar frases do dia-à-dia de forma um pouco mais "complexa":

-Deveras interessante para um órgão sexual fálico masculino (bom pra caralho)
-Retornai à meretriz que vem a ser vossa genitora (vai pra puta que pariu)
-Herdeiro da Profissional Autônoma que Atua na Locação do Próprio Corpo por Tempo Determinadíssimo (filho da puta)-Derrubar com intenções mortais (cair matando)
-Prosopopéia flácida para acalentar bovinos (conversa mole pra boi dormir)
-Sequer considerar a possibilidade da fêmea bovina expirar fortes contrações laringo-bucais (nem que a vaca tussa)
-Orifício circular corrugado, localizado na região inferior lombar de um cidadão em alto estado etílico, deixa de estar em consonância conforme os ditames vigentes na sociedade e conforme as leis de propriedade vigente (cú de bêbado nao tem dono)
-Inflar o volume da bolsa escrotal (encher o saco)

Fonte: http://www.eufalodificil.com.br/

domingo, 20 de julho de 2008

G.C.P.D. Reports (Partes I e II)

Lembro que, quando criei o blog, na página de inauguração, eu citava que um dia escreveria aqui sobre Gotham City, a cidade imaginária onde personagens como Batman, Robin, Catwoman, entre outros, perambulam à noite. Bom, como combinado, dessa vez eu não iria postar coisas sobre cultura inutil, mas já faz um mês praticamente que eu não posto nada de novo, então resolvi reviver das cinzas essa pequena resenha que eu escrevi à um ou dois anos atrás, que conta a história de um capanga do Charada. A obra nunca foi concluida, na verdade, pois era para ser uma história de 10 partes, e eu só escrevi até a Parte VII. Espero que gostem. Se sim, eu postarei o restante da história na próxima atualização.


P.S.: G.C.P.D. = Gotham City Police Departament.
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PARTE I

O rádio-despertador liga as 20:30 anunciando mais uma noite de trabalho. Enquanto me levando, vou ouvindo o interlocutor avisando os pontos de trafego em Gotham e o mercado de valores. Lavo meu rosto e, enquanto tocava alguma música antiga do Rolling Stones, olho minha face no espelho, a barba mal feita, as olheiras, os cabelos grisalhos cada vez mais aparentes. Isso costumava me deixar deprimido, mas naquela noite eu não estava. "Hoje será o meu grande dia.", penso.
Troco de roupa rapidamente, pego minha mala e meu chapéu e, quase saindo de casa sou surpreendido pela minha esposa, com os cabelos armados e também com olheiras, carregando no corpo as marcas das noites sem dormir e segurando o bebê, que não parava de chorar. Ela reclama mais uma vez sobre meu emprego e o horário dele, eu dou a mesma explicação de sempre, aquele era apenas um emprego temporário até em arranjar algum outro.
Saio do apartamento e desço as escadas, nós moramos num prédio antigo, com 5 andares e um único elevador, que está sempre quebrado. Ao sair do prédio para a rua mal iluminada, um mendigo que mora ao lado do portão fica irritado por eu estar ignorando ele e nunca lhe dar nenhum trocado, antigamente eu costumava a ser surpreendido com isso, mas hoje em dia já é parte da rotina.
Ando mais alguns quarteirões e pego o ônibus (lotado, como sempre) para o centro da cidade. Após meia hora desço numa rua em frente às Torres Wayne, aquela era outra Gotham, uma cidade esperançosa, onde senhores e madames caminham com ternos e gravatas, voltando para suas casas depois de um dia de trabalho, ali as ruas eram seguras e limpas, com policiais em quase todas as partes. De lá são mais alguns quarteirões até uma outra rua, mal iluminada até mesmo durante o dia devido a altura dos prédios comerciais e arranha-céus que o certavam e tinham, em sua maioria, suas entradas de costas para aquela rua. "Um borrão no mapa da cidade", pensava quase sempre que entrava nela. Ali, de costas para as enormes construções havia uma rua como aquela ainda insistia em sobreviver, como um vírus que se recusa a deixar o corpo. Lá se encontravam vários bares e boates, o que fez com que a rua se tornasse a moradia para uma porção de bêbados e prostitutas, que já eram encontrados em grande abundância mesmo naquele horário. Não é incomum eu ser confundido com algum dos "homens-de-família", bem-afortunados e donos de impérios capitalistas, em busca de um pouco de diversão. Entre dois bares, existe uma pequena viela, com pouco mais de um metro de distância entre eles, por onde entro. Ali a escuridão é praticamente total, e os boatos sobre o que acontece lá mantêm os bêbados e mendigos longe.
Dali um pouco abro a mochila, troco de roupa e jogo a mochila atrás de uma lata de lixo ao lado. Os movimentos são tão automáticos que a escuridão quase total em nada atrapalha. Durante o processo, penso por um momento em minha esposa e no nosso filho, que em breve completa 1 ano. Eu os amo, embora minta para ela toda noite dizendo que trabalho como porteiro. É melhor assim. Se ela soubesse o que eu realmente faço, a vida que levo e que havia jurado ter deixado para trás, ela não iria compreender o quão grandiosos eram os nossos objetivos. O meu objetivo.
No fim do estreito corredor havia uma porta de ferro, aparentemente a saída de emergência de algum prédio, com um cadeado e correntes. Após destrancá-la e atravessá-la, entro no salão enorme, que outrora foi o armazém de alguma fábrica.
A reunião não havia começado, embora já houvesse três colegas lá dentro, todos com o mesmo uniforme que eu, em pé ao lado de uma parede. Um fumava, enquanto os outros dois jogavam conversa fora. "Ninguém chegará atrasado hoje", penso. Qualquer erro no plano, por menor que seja, qualquer desvio, poderia resultar num desastre.
Tudo fora planejado com um mês de antecedência. Todos os dados foram registrados, analisados e reavaliados, para ter certeza de que nada estaria fora do lugar. Estava nervoso, aquilo era algo grande, e eu fazia parte daquilo. Mas depois penso na recompensa que tudo aquilo traria, e fico mais aliviado.

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PARTE II

Fico no meu canto, meditando um pouco para passar o nervosismo. Dali uns dois minutos chega o último membro do grupo. Agora faltavam apenas alguns minutos para o chefe chegar e, assim, a operação começar. As 22:30 em ponto ouvisse uma voz.
"O que é que recompensa aqueles que o obedecem, chateia os que o precedem e puni os que o avançam?”.
O mais difícil do trabalho era isso. Aqueles os malditos enigmas. Eu sabia que, enquanto estivesse na segurança de minha mente, não haveria problemas, pois um pensamento desses era o suficiente para ser expulso da operação. Aquela série de charadas e enigmas que ele insistia em por em cada frase e observação e que não podiam ser respondidas nunca, pois isso só o deixaria irritado, e irritar um chefe não era uma boa idéia. Aceitei-o como meu chefe, pois, apesar de tudo, não possuía recursos para realizar qualquer coisa maior que pequenos furtos, e também era preciso admitir o seu brilhantismo tático. Ele planejara, quase que sozinho, tudo o que faríamos naquela noite, pensando em cada possibilidade, verificando todos os detalhes, armando e articulando cada idéia. Nós éramos apenas capangas, tínhamos de ser espertos apenas o suficiente para recolher dados e realizar tarefas mandadas. Por isso não era bom, nem mesmo saudável, ser muito esperto naquele grupo. E por isso nunca era uma boa idéia mostrar que se conhecia alguma das suas charadas ridículas e antiquadas, ele encarava isso como um ato de rebeldia, uma tentativa de superar o seu intelecto supostamente superior.
"A pontualidade" -respondeu, quando decidiu fazer sua entrada saindo de uma parte mais escura do salão, no topo de uma passarela. Desceu uma escada e abriu os braços, como se quisesse nos cumprimentar por chegar cedo - "Bom ver que todos estão aqui. Vamos revisar mais uma vez o nosso plano e então partimos”.
Foi até uma mesa empoeirada num canto do salão, tirou da gaveta um mapa de Gotham e algumas plantas do prédio e começou. Nem precisei prestar muita atenção, pois já ouvira aquilo umas cinco vezes aproximadamente, além de ter ficado repassando-o em minha mente os meus passos por inúmeras vezes. Pude sentir no olhar dos demais que também não precisavam daquilo, mas o melhor era ficar calado e ouvir. Quinze minutos depois ele largou o mapa: "Entenderam? Então vamos”.
Nos deslocamos para dois carros, seria eu e mais três capangas em uma vã, sendo que eu ficaria na caçamba com outros dois. O chefe e Norman iriam com outro carro. Norman era só um capanga, como nós, porém de todos era o preferido do chefe. Ele era obcecado pelo chefe, prestava atenção em tudo que ele dizia com a mesma atenção que um cão ouve as ordens de seu dono, e sempre arregalava os olhos com as charadas dele, como que surpreendido com sua genialidade. Ele também era um completo idiota, não pensava nem tirava conclusões de nada, e isso agradava ainda mais o chefe, pois sabia que Norman jamais questionaria uma ordem sua, por mais incoerente que ela fosse.
O plano era relativamente fácil. Dirigiríamos até o Banco de Gotham, os dispositivos de segurança seriam desligados por John, o hacker do grupo (o mais inteligente de nós, era também o mais necessário para o plano e o mais indesejado pelo chefe). Seria entrar, arrombar o cofre, tirar o dinheiro e fugir antes que a polícia chegasse. "Genial de tão simples”, penso.
No caminho, eu e John começamos a conversar. Raphael, o outro membro que dividia espaço na caçamba conosco, era mudo, não se comunicava com ninguém e quando falávamos com ele, não fazia nenhum gesto de resposta, como se também fosse surdo. Mas era incrivelmente forte, capaz de levantar um carro quase sem dificuldades, conforme demonstrou no dia em que se apresentou para o "emprego" e o chefe pediu para poder assistir a façanha.
John começou a falar, nitidamente preocupado:
- Existe 34% de chance dele ou de algum dos seus amiguinhos justiceiros aparecerem, aproximadamente. Mas acho que as chances disso aumentam um pouco, levando em conta quem é o nosso chefe.
- Se ele aparecer, a gente tá ferrado.
- Você já o viu alguma vez? - perguntou, inclinando o corpo para frente e ajeitando os óculos, como se estivesse muito interessado em saber.
- Uma vez, já faz alguns anos. Estava voltando do bar com uns amigos, quando vimos uns caras assaltando uma loja. A gente parou pra assistir, ver no que ia dar. Nisso um dos caras atirou na cabeça do dono da loja com um rifle, os miolos dele se espalharam por toda a rua.
- Deve ter sido nojento.
- E foi, mas eu quase não me importei, fiquei fascinado foi com o que aconteceu depois. O cara apareceu num daqueles carros cafonas dele e atropelou um dos assaltantes. Depois desceu e atirou uma daquelas "bat-coisas" no outro que tentava fugir. A cena toda durou pouco mais de um minuto, ele algemou os dois e foi embora. Antes de ir, ele olhou diretamente pra mim, por que percebeu que eu ainda tava ali olhando pra ele. Durou uma fração de segundo. Nem mesmo eu acreditei quando vi, sabe, eu nunca acreditei que...
- É, quase ninguém acredita mesmo. - disse John, como se já soubesse o que eu ia dizer - até a hora que a gente vê. Mas os dados estão aí. Eu tenho um primo que trabalhava na polícia, ele me disse que não era incomum...
E nisso ele começou a contar a história do seu primo, e eu fingia que escutava. Minha mente estava totalmente voltada no que iríamos fazer. "E se ele aparecesse?". Eu já tinha até mesmo esquecido da história no bar, se não fosse John ter comentado do assunto. Agora essa idéia me assombrava, o chefe não havia comentado nada a respeito dele, mas tenho quase certeza de que ele já havia pensado nisso. Era melhor eu esquecer disso, com certeza havia um plano para isso.
A vã parou de andar. Olhei no relógio, eram 23:30, conforme o combinado. Era agora.
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sábado, 21 de junho de 2008

LANGUAGE, SPRACHE,言語

Afinal, qual a língua mais falada no mundo? A resposta é óbvia: O Mandarim. Isso eu já sabia, mas então fiquei curioso e fui pesquisar um pouco mais do assunto, para ter alguns dados. O Mandarim é a língua oficial de 867 milhões de chineses (quase um terço da humanidade), além de ser a segunda língua de 184 milhões de pessoas, totalizando, assim, mais de um bilhão de falantes. Só depois vem o inglês, com 560 milhões de pessoas (quase a metade do primeiro lugar). O inglês é a língua oficial de aproximadamente 54 países, e a língua com mais falantes não-nativos, pois desse montante de meio bilhão de pessoas quase metade a usa apenas como segunda língua. Depois vem o espanhol (ou castelhano), o hindi (língua oficial da Índia), o russo, o árabe e, em sétimo lugar, o português.


Eu tenho vontade de um dia poder falar várias línguas, entre elas: italiano, japonês, árabe, alemão, inglês, francês, espanhol e russo. Claro que não pretendo ser fluente em todas elas, mas pelo menos saber o mínimo... De fato, as únicas que eu pretendo correr atrás de aprender fluentemente são inglês, alemão (10ª língua mais falada) e japonês (12ª). Se der tempo, italiano (14ª) e francês (11ª).
Isso tudo me fez lembrar da vez em que me pediram para fazer uma apresentação sobre escotismo, e para ficar mais bonitinho eu criei uma animação tosca no Powerpoint onde aparecia a famosa promessa escoteira em várias línguas (nem lembro quantas). Até que estava legal, mas infelizmente eu nunca cheguei a fazer a tal apresentação e a animação nunca foi divulgada.

(ATENÇÃO! SE VOCÊ NÃO SE INTERESSOU PELO ASSUNTO, PODE PARAR DE LER AQUI, SÉRIO!)

Aliás, descobrir que mais da metade das pessoas que falam francês não são de países onde o francês é a língua oficial (aprox. 27 países, mais 10 países que tem essa língua oficializada apenas em algumas regiões, como E.U.A., Índia, Bélgica e Inglaterra). Mesmo com esse enorme número de lugares que falam oficialmente a língua, a maioria dos falantes de francês são pessoas que adotaram essa como segunda língua, sem ter nenhuma ligação regional com ela.
Também descobri que estimasse que, das aprox. 13.600 línguas existentes no mundo atualmente, metade deixará de existir até 2100. Algumas línguas já estão praticamente extintas, como o Udihe (Sibéria), Arikapu (Rondônia, Brasil) e Eyak (Alaska, EUA). Atualmente, somente 100 pessoas falam Udihe, e só 6 pessoas falam o Arikapu, língua indígena da floresta amazônica. Mas o pior é o Eyak, onde até 2 meses atrás somente uma pessoa no mundo falava fluentemente, e agora essa é mais uma para a lista de línguas extintas. Em média, uma língua morre a cada duas semanas, mas atualmente a velocidade com que isso acontece está aumentando drasticamente.
Acho que deve ser horrível quando uma língua morre, pois é um pedaço importantíssimo da cultura de um povo que está desaparecendo, e que agora só será conhecida, talvez, por historiadores e arqueólogos...

PS: Eu sei que esse já é o terceiro artigo de cultura inútil que eu publico, mas não quero que o blog seja apenas sobre isso, então prometo que a próxima publicação não será assim.

THE LIFT

Depois de ter lido o meu último post, onde eu calculei o tempo que já passei no metrô até hoje, minha namorada comentou que uma vez tinha calculado com a sua amiga (Lorena) quanto tempo ela tinha passado no elevador do prédio dela... Fiquei curioso e decidi fazer o mesmo calculo, realizado da seguinte maneira:

13andares (12 andares + térreo) x 2 segundos por andar x 4 vezes que saio e volto pra casa por dia (em média) x 365 dias no ano x 18 anos (como morei a vida toda no 12° andar...) = 683.280 segundos
683.280 segundos / 60 segundos= 11.388 minutos / 60 minutos = 189,8 horas /24 horas= 7,9 dias!
Pra falar a verdade, fiquei meio desapontado com o resultado, achei que seria bem mais...
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Elevadores também são lugares estranhos... Ouvi dizer que, antes deles serem inventados, em 1880 (o elevador elétrico, pois os elevadores puxados por animais e escravos é uma invenção do século I a.C.), os prédios não tinham mais que 5 andares (o que faz todo o sentido, não deve ser legal subir e descer 12 andares todos os dias). Também sei que que os elevadores são cerca de 20x mais seguros que escadas rolantes, e que morre, em média, 25 pessoas por ano em acidentes nos elevadores (sendo que a maioria dessas pessoas são justamente os técnicos dos elevadores!!!)

Também encontrei esse video no Youtube, é realmente muito desesperador e agonizante, principalmente pra quem pega elevador todos os dias...

http://www.youtube.com/watch?v=p_bMhNI_TY8&eurl=http://forum.cifraclub.terra.com.br/forum/11/186018/

P.S.: Aliás, obrigado Gabrielle, você foi a primeira pessoa que comentou algo sobre o meu blog! Para ser sincero, não esperava que alguém viesse comentar nele (até por que a única pessoa que sabia dele era minha namorada).

segunda-feira, 16 de junho de 2008

METRÔ

ATENÇÃO: Esse é um esboço sobre METRÔ. Se você não está interessado no assunto, nem se preocupe em ler.

Ultimamente acho que ando bastante introspectivo. Na verdade, isso é algo que vem ocorrendo desde um bom tempo, mas essa será a primeira vez que falo abertamente do assunto. Tenho pensado na forma que eu levo a minha vida, como a cidade é e como eu interajo com ela. Algo que sempre me fascinou foi o metrô. Durante os últimos 3 anos e meio da minha vida, tenho mantido uma rotina de entrar no metrô e fazer um percurso que dura mais ou menos 20 minutos, de casa para o colégio. Com o tempo, reparei que muitas das pessoas que estão lá são sempre as mesmas, sempre no mesmo vagão que eu (o último), e, apesar disso, eu nunca falei ou se quer sei o nome delas (algumas, tenho quase certeza, me acompanham nesse trajeto a mais de 2 anos.). Agora, com todo mundo falando sobre o problema do transporte em São Paulo e que até 2010 o trânsito será constante na cidade, achei uma boa idéia expor isso.
Parece besteira, mas andei fazendo umas contas e, considerando que eu gasto 20 minutos para ir e mais 20 para voltar todos os dias da escola, 5 vezes por semana durante 3 anos e meio, gastei 36.400 minutos de minha vida no metrô (equivalente à 25 dias e 6 horas e meia, mas na realidade deve ter sido bem mais que isso, já que eu não pego metrô apenas para o colégio).


METRÔ DE LONDRES:




Cultura Inútil:

Se você acha que o metrô é algo recente, pense de novo; Ele foi criado em 1863, há 145 anos, em Londres.
Em 1970, descobriu-se que o fenômeno previsto para 2010 poderia acontecer. Na ocasião, foi proposta a construção do metrô de São Paulo. Foi feito um projeto de como deveria ser o metrô para retardar ao máximo esse acontecimento, e esse deveria ser realizado gradativamente até o ano 2000. Nesse projeto, o metrô contaria com mais de 200km de extensa, entrando então para as 10 cidades do mundo com maior extensão de metrô. Agora, em 2008, a cidade possui apenas 60km de linhas, ficando na posição #41 da lista, logo abaixo de Cairo (Egito) e Bucareste (Romênia). (Munique está na posição #22 dessa lista).

sábado, 14 de junho de 2008

CONTROL

"Esse filme é foda...." Luiz Carlos, sobre Control.



Já faz um mês, aproximadamente, que eu assisti esse filme no Noitão do HSBC Belas Artes. A frase acima denuncia exatamente os meus pensamentos acerca do filme. Agora, depois desse tempo todo, começei a correr atrás pra saber mais sobre o Joy Division.
O filme trata do vocalista e letrista da banda, Ian Curtis, que tinha a vida dividida entre a sua amante e sua esposa (e isso que ele era bem novo ainda, com uns 20 anos). O filme é todo em preto e branco, e mostra bem como ele era inconseqüente e sempre agia quase que única e exclusivamente por instinto.
Hoje, enquanto escrevo isso, estou baixando o filme (8% até agora...), e também já baixei um álbum (Closer), que estou ouvindo nesse exato momento.
No filme, mostra que Ian simulava uma corrida no palco (sabe, correndo no mesmo lugar?). Ouvindo as músicas, realmente, elas dão uma sensação de estar numa corrida, no meio da rua, como se estivesse atrasado pra alguma coisa... Me lembrou um pouco Pink Floyd (no começo da carreira deles, claro). Também é quase impossivel deixar de reparar com a música "A Means to An End" é extremamente parecida com "Bela Lugosi's Dead", do Bauhaus.

Conclusão: Esse vai para a lista de filmes bons, daqueles que fazem você pensar e refletir sobre a vida, tal como "Efeito Borboleta" ou "Adeus Lenin!".

terça-feira, 27 de maio de 2008

TORTA DE PÊRA

Essa será a primeira postagem real (realizada poucos minutos depois da inauguração) do blog. Venho falar então sobre tortas de pêra.



Talvez alguns não saibam (o que acho pouco provável, uma vez que existe o Orkut), mas esses dias foi o meu aniversário. Nesse dia houve uma pequena discussão por telefone entre eu e minha namorada e decidimos então não nos ver. Logo notei que esse seria um dia triste e sem luz e, pior, no meu aniversário. Estava entediado assistindo televisão e vi uma série chamada "Pushing Daises", onde a personagem principal é dona de um restaurante de tortas. Então, por estar entediado, e talvez levemente influenciado pela forma cataclismática que as coisas acontecem nessa série, decidi fazer uma torta de aniversário! Não, não queria bolo, bolo é algo muito comum. Seria torta. Após tomar a decisão, fui dar o primeiro passo na direção de minha nova ambição: fui ao Google e digitei "Torta".
Das receitas sugeridas, uma me chamou muito a atenção; A Torta de Pêra. Era algo novo, ousado, diferente de tudo que já havia experimentado. Fui ao mercadinho e comprei os ingredientes.
Resumirei a história a partir daqui, pois percebo que estou demasiadamente "enrolando" demais:

-A primeira tentativa foi um fracasso total, uma massa gosmenta acinzentada e roxa com pedaços de pêra boiando, e com gosto de manteiga com vinho;

-A segunda,feita poucas horas depois da primeira, deu um pouco mais certo; pelo menos dessa vez ela lembrava "o que talvez um dia pudesse ter sido" uma torta. Mas errei a quantidade de vinho e o gosto, além de forte, deixava todos que comiam um pedaço levemente embriagados (e com dor de cabeça depois);

-A terceira a massa também ficou gosmenta e foi para o lixo;

-A quarta e última foi quase perfeita! Quantidade certa de todos os ingredientes, forma perfeita. Pena que ficou preta e "incomível". Mas pelo menos ficou a lição (a de vigiar o forno de vez em quando).

A Torta de Pêra foi meu primeiro feito culinário na área das sobremesas, e nunca tive muito interesse em cozinhar. É como um jogo; na primeira vez que deu errado fiquei chateado, mas a medida que novas tentativas eram feitas, percebi que estava melhorando e marcando mais pontos, e isso me motiva a tentar de novo. Acredito que um dia eu farei a torta que tanto desejo!

INAUGURAÇÃO

Venho, por meio desta, inaugurar esse blog. Certo, admito que este não é o primeiro Blog que crio, tão pouco creio que será o último, mas existem momentos em que é preciso inovar.Declaro aqui, em meu mais perfeito juízo (será?), que esse blog fora criado com o simples e pleno motivo de ter um lugar onde escrever.
Agora, sobre o que escrever? Essa é a grande sacada: Sobre qualquer coisa. Se não fosse assim, não teria graça, certo? Quero aqui escrever sobre qualquer coisa, sobre pássaros que moram dentro do estômago de um monstro, sobre o dia-a-dia dos ladrões de Gotham City, sobre música e tortas de pêra, sobre a Alemanha e suas anêmonas, sobre erros ortográficos, sobre cartas e cartuchos, sobre filmes, jogos e furacões. Um pouco confuso? É, realmente. O que eu quero dizer é que desejo aqui publicar o que vier a minha cabeça, independente do quão ilógico seja. Vou escrever aqui quando me der vontade, e, mais importante, SOBRE O QUE me der vontade.
Bom, acho que é isso. Espero que aproveitem.

Fim de Transmissão.